Este email foi repassado por um dos nosso colaboradores, Eli Mangolini, desenhista de otima qualidade, da CATI CAMPINNAS - SECOR - SETOR DE COMUNICAÇÃO E REPORTAGEM DA CATI.
Pedi a ele que me criasse um maxcote para identificar melhor nossos projetos. aquele maxcote a qual foi feito por um aluno no ano passado (arquivo Lixo PMP - Murilo 5º ano), serviu mais para o logotipo do PROGRAMA MUNICIPAL DE LIXO DE PONTALINDA... então provoquei a criação de um mascote , como uma criança.. ou animal... para ajudar a propaganda de nosso projeto... e ai em nova campanhia dar um nome para ele...
VEJA O QUE ELE MANDOU DE RESPOSTA...
MUITO BOM
>>
> Boa tarde, Alessandro!
> Avaliei a figura feita pelo Murilo -5 anos. Uma lata de lixo com uma
> bola marrom em cima e o mapa do Brasil na bola? O moleque é bom na
> charge política! Tentei fazer alguns estudos utilizando a lata de lixo
> como mascote e desanimei: se considerar que a abertura da lata é a sua
> cabeça, seria um mascote cabeça-oca. Como resolver? Passei à análise do
> Seletinho. O desenhista tem influência do Ziraldo e a construção do
> mascote está dentro dos parãmetros modernos: psicologicamente, só nos
> identificamos com quem é igual à gente. Se vc quer trabalhar com
> crianças, o mascote deve ser uma criança. Há algo errado nesse
> parãmetro. Se fosse verdadeiro, Walt Disney não ficaria multimilionário
> vendendo ratos e patos falantes (afinal, só um rato ou um pato se
> identificaria com tais personagens e esses animais não possuem dinheiro
> para gastar com gibis e produtos amarrados). Em todo caso, fiz o esboço
> de um moleque que poderia ser o mascote. Mas, vocês aí em Pontalinda,
> com meio ambiente, com água... porque não uma rã? Um sapo? Os anfíbios
> já se tornaram um ícone do conservacionismo e sua existência indica
> saúde do ecossistema local. O mascote do Aprendendo com a Natureza é uma
> rã (Todos esses esboços vc vê na fig 1, em anexo)
> Mas voltei (não literalmente) à lata de lixo. Não entendi direito, mas
> parece que houve um concurso p/ definir o mascote e esse desenho foi o
> escolhido. Não posso jogar essa lata de lixo no lixo! Além disso, a
> lixeira é um grande símbolo de nossas preocupações domésticas com
> limpeza do ambiente. Cabeça oca? Coloquei uma tampa na latae um bonè
> sobre a tampa. Culturalmente, lixeiras são vistas como algo sujo. Mas a
> sujeira não é dela: é a nossa sujeira que está dentro dela. Me veio uma
> tira à mente:
> Quadro 1: Cena de uma rua com lixo jogado (sacos plásticos, copo
> descartável, casca de banana). Texto: "Não seria bom se existisse uma
> lata de lixo que limpasse a cidade inteira?"
> Quadro 2: Veja arquivo anexo- fig 2. Texto: "Pois existe!" E a lata
> fala: "Vou limpar a cidade..."
> Quadro 3: A lata olhando na direção do leitor: "...Mas só com a sua ajuda!"
> Quadro 4: Lata: "Como ajudar? Em primeiro lugar, preciso de um nome!"
> E assim vc envolve as crianças. Primeiro, batizando o mascote. Com um
> novo projeto, essa tira se repete até o Quadro 3 e no Quadro 4 vc lança
> o convite p/ participar do projeto. E, pensando melhor, se a lata é o
> mascote, porque não lhe dar uma turma? Assim, a rã pode aparecer em
> assuntos como o adote uma nascente e o moleque p/ reforçar a
> identificação das crianças com o personagem. Inventei até um parceiro
> inseparável da lata (veja arquivo fig 3). A idéia são tiras curtas p/
> passar as mensagens. Sendo em preto e branco, vc pode fazer a
> multiplicação das tiras até em xerox, baixando o custo.
> Um abraço!
> Eli
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